Vacina contra o HPV: Quando e quem deve tomar
A vacina contra o HPV é uma importante ferramenta de prevenção contra o Papilomavírus Humano, um vírus que pode causar verrugas genitais e diversos tipos de câncer, como o de colo do útero, garganta, ânus e pênis. Apesar de estar disponível gratuitamente em grande parte do país, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre sua indicação, eficácia e segurança.
Neste artigo, você vai entender quem deve se vacinar e qual a melhor idade para isso.
Continue a leitura e tire suas dúvidas.
O que é o HPV e por que ele merece atenção?
O HPV, sigla para Papilomavírus Humano, é um
vírus comum que pode infectar a pele e as mucosas
do corpo, sendo transmitido principalmente por contato sexual. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, e pelo menos 14 deles são classificados como de alto risco por estarem associados ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o HPV está presente em praticamente todos os casos de câncer de colo do útero e também está relacionado a uma parcela significativa dos cânceres de orofaringe, ânus e pênis. Isso torna sua prevenção uma estratégia fundamental para a saúde pública.
Para que serve a vacina contra o HPV?
A vacina contra o HPV tem como principal função
prevenir infecções pelos tipos mais agressivos do vírus — especialmente os que estão ligados ao surgimento de cânceres e verrugas genitais. Vale lembrar que a vacina é preventiva, ou seja,
não trata infecções já existentes. Por isso, quanto mais cedo for aplicada, melhor — especialmente antes do início da vida sexual.
Entre os principais benefícios da vacina, estão:
- Redução do risco de câncer de colo do útero;
- Prevenção de verrugas genitais;
- Proteção contra cânceres de garganta, ânus, vulva, vagina e pênis;
- Contribuição para a redução da circulação do vírus na população (efeito de proteção coletiva).
Quando tomar a vacina contra o HPV?
A recomendação é que a vacinação ocorra
preferencialmente antes do início da vida sexual, quando a pessoa ainda não teve contato com o vírus. No entanto,
adultos
também podem se beneficiar da vacina, especialmente com orientação médica.
Pelo SUS, a vacina está disponível para meninas e meninos de 9 a 14 anos, sendo duas doses, com intervalo de seis meses. Pessoas imunossuprimidas (como portadores de HIV, transplantados e pacientes em tratamento oncológico) de 9 a 45 anos, sendo três doses.
E para quem está fora da faixa etária coberta pelo SUS?
Homens e mulheres entre 15 e 45 anos ainda podem ser vacinados em clínicas particulares, desde que haja
indicação médica. Mesmo que a exposição ao HPV já tenha ocorrido, a vacina pode oferecer proteção contra outros subtipos do vírus.
Quem deve tomar a vacina contra o HPV?
A vacina é indicada para um amplo perfil de pessoas, sempre com base na orientação médica e nos benefícios preventivos que ela oferece.
Grupos recomendados incluem:
- Crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos;
- Indivíduos imunossuprimidos entre 9 e 45 anos;
- Jovens até 26 anos, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Adultos que não se vacinaram anteriormente e que podem se beneficiar da imunização, com avaliação de risco-benefício feita por um profissional de saúde.
É fundamental lembrar que a vacinação masculina é tão importante quanto a feminina, tanto para proteção individual quanto para
evitar a transmissão do vírus entre parceiros.
A vacina contra o HPV é segura?
Sim. A vacina contra o HPV tem sua segurança amplamente comprovada por instituições de referência mundial, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o CDC (Centers for Disease Control and Prevention). É uma vacina
segura, eficaz e bem tolerada pela maioria das pessoas.
Efeitos colaterais
que podem ocorrer são uma leve dor no local da aplicação; vermelhidão ou inchaço passageiro; sensação de mal-estar ou febre baixa.
Reações adversas mais graves são extremamente raras. De modo geral, os benefícios da vacinação superam amplamente qualquer risco.
Mitos que ainda confundem sobre a vacina contra o HPV
Mesmo com anos de uso e eficácia comprovada, a vacina contra o HPV ainda é cercada por informações equivocadas. Conhecer os fatos ajuda a tomar decisões mais conscientes:
“A vacina estimula o início precoce da vida sexual”
Falso. A vacina tem caráter exclusivamente preventivo e não influencia comportamentos. Seu objetivo é proteger antes da exposição ao vírus.
“Se a pessoa já teve HPV, não adianta se vacinar”
Falso. Mesmo quem já teve contato com o vírus pode se beneficiar da proteção contra outros tipos que a vacina cobre.
“Homens não precisam se vacinar”
Falso. Homens também estão em risco de desenvolver cânceres causados pelo HPV e são agentes importantes na transmissão do vírus. A vacinação masculina protege o indivíduo e contribui para a redução da circulação do vírus.
Perguntas relacionadas
Quem precisa tomar vacina para HPV?
A vacina contra o HPV é indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas imunossuprimidas de 9 a 45 anos, e adultos até 26 anos conforme recomendação da OMS.
Quem é o público-alvo da vacina contra o HPV?
Crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos são o público prioritário. Pessoas com imunossupressão e adultos até 26 anos também fazem parte do grupo recomendado.
Em que momento da vida a pessoa deve ser vacinada contra o HPV?
A vacina deve ser aplicada antes do início da vida sexual, preferencialmente entre 9 e 14 anos, garantindo maior eficácia preventiva contra o vírus.
A vacina contra HPV é recomendada para adultos?
Sim. Adultos de até 26 anos podem se vacinar, e em alguns casos, a recomendação se estende até os 45 anos, especialmente em pessoas imunossuprimidas ou com avaliação médica.
Qual a idade máxima para tomar a vacina contra HPV?
A idade máxima recomendada é 45 anos para pessoas imunossuprimidas. Para o público geral, a vacinação é mais comum até os 26 anos, conforme avaliação médica.
Posso tomar a vacina contra HPV depois dos 40 anos?
Sim, em casos específicos. A vacinação após os 40 anos deve ser avaliada por um médico, especialmente se houver imunossupressão ou risco aumentado para cânceres relacionados ao HPV.
Quem tem 50 anos pode tomar a vacina contra HPV?
Em geral, não é recomendada para pessoas acima dos 45 anos. No entanto, em situações muito específicas, o médico pode considerar a vacinação com base no histórico individual.
Qual o primeiro sinal de HPV?
Em muitos casos, o HPV é assintomático. Quando há sintomas, eles podem incluir verrugas genitais, alterações no colo do útero (detectadas em exames) ou lesões na pele e mucosas.
Homens também devem tomar a vacina contra o HPV?
Sim. Homens também podem desenvolver cânceres relacionados ao HPV e são transmissores do vírus. A vacinação masculina é fundamental para a saúde individual e coletiva.
Quem já teve HPV pode tomar a vacina?
Sim. Mesmo quem já foi infectado por um tipo de HPV pode se beneficiar da proteção contra outros subtipos presentes na vacina.
Quais são os riscos da vacina contra o HPV?
A vacina é segura. Os efeitos colaterais mais comuns incluem dor no local da aplicação, febre baixa ou mal-estar leve. Reações graves são extremamente raras.
Quantas doses da vacina contra o HPV são necessárias?
O esquema padrão é de duas doses para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, com intervalo de seis meses. Pessoas com imunossupressão devem tomar três doses.
A vacina protege contra todos os tipos de HPV?
Não. A vacina protege contra os tipos mais perigosos e comuns, especialmente os que causam câncer e verrugas genitais, como os subtipos 6, 11, 16 e 18.
Tomar a vacina elimina a necessidade do Papanicolau?
Não. Mesmo vacinadas, as mulheres devem continuar realizando o exame preventivo (Papanicolau), pois a vacina não protege contra todos os tipos de HPV oncogênicos.
A vacina contra o HPV protege contra herpes genital ou outras ISTs?
Não. A vacina é específica para o HPV. Para outras infecções sexualmente transmissíveis, é necessário manter o uso de preservativos e acompanhamento médico regular.
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A vacina contra o HPV é uma das formas mais eficazes de
prevenir
o desenvolvimento de diversos tipos de câncer e proteger a saúde sexual e reprodutiva da população. Quando administrada no momento certo, seus benefícios são ainda maiores.
Promover a conscientização sobre sua importância e ampliar o acesso à vacina é um passo essencial para combater o HPV de forma eficaz.
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