Densitometria óssea: Como é feita, para que serve e quando é indicada

Adib Habib • October 9, 2025

A densitometria óssea é um exame fundamental para a avaliação da saúde dos ossos, especialmente na prevenção e diagnóstico da osteoporose. Por meio de uma tecnologia que utiliza baixa radiação, é possível medir com precisão a densidade mineral óssea e identificar riscos de fraturas antes mesmo que elas ocorram.


Neste artigo, você vai entender como o exame é feito, quais são suas indicações, para que ele serve e o que os resultados significam
. Continue a leitura para tirar as suas dúvidas e saber se está na hora de fazer a sua densitometria óssea.


O que é a densitometria óssea?


A densitometria óssea é um exame de imagem que
mede a densidade mineral dos ossos, principalmente o cálcio, para avaliar se há perda de massa óssea. O método mais utilizado é chamado DEXA (absorciometria por dupla energia de raios X), considerado o mais preciso para diagnosticar osteoporose de forma precoce.


Rápido, seguro e sem dor, o exame analisa áreas como a coluna lombar, quadril e punho com baixa exposição à radiação.


Para que serve a densitometria óssea


O principal objetivo da densitometria óssea é
identificar alterações na densidade dos ossos antes que isso se transforme em fraturas ou perda significativa de mobilidade. O exame pode ser indicado para:


  • Diagnosticar osteoporose e osteopenia mesmo antes do surgimento de sintomas.
  • Avaliar o risco de fraturas em pessoas com baixa massa óssea.
  • Acompanhar a evolução de doenças ósseas e a resposta ao tratamento.
  • Investigar fraturas frequentes ou sem causa aparente.
  • Avaliar os impactos de doenças crônicas, como uso prolongado de corticoides, menopausa precoce e condições inflamatórias.


Como é feito o exame de densitometria óssea


Durante o exame, o paciente se deita em uma maca confortável. Um aparelho passa por cima do corpo e capta imagens das áreas analisadas, sem contato direto ou necessidade de contraste. O procedimento dura cerca de
10 a 20 minutos e é completamente indolor.


Etapas principais:


  1. O paciente permanece imóvel, com roupas leves e sem objetos metálicos.
  2. As regiões mais avaliadas são o quadril e a coluna lombar.
  3. O aparelho utiliza radiação de baixa intensidade, segura para a maioria dos pacientes.
  4. Os resultados são analisados por médicos especializados em imagem.


Quando o exame é indicado


Segundo diretrizes da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica (SBDens) e da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), o exame costuma ser recomendado para:


  • Mulheres com 65 anos ou mais e homens com 70 anos ou mais.
  • Mulheres na pós-menopausa com fatores de risco, como baixo peso, tabagismo ou histórico familiar de fraturas.
  • Pessoas que já tiveram fraturas após quedas leves.
  • Pacientes que fazem uso contínuo de corticoides por mais de 3 meses.
  • Indivíduos com doenças crônicas inflamatórias, como lúpus, artrite reumatoide e DPOC.
  • Quem tem histórico familiar direto de osteoporose.


Fatores que justificam o exame mais cedo


Mesmo antes da idade recomendada, o exame pode ser necessário se houver sinais ou condições como:


  • Fraturas com traumas mínimos
  • Menopausa precoce (antes dos 45 anos)
  • Doenças hormonais como hipertireoidismo ou hipogonadismo
  • Desnutrição, alcoolismo ou sedentarismo
  • Cirurgias que afetam a absorção de nutrientes (como a bariátrica)
  • Doença celíaca ou outras condições intestinais


Como interpretar os resultados da densitometria óssea


Os resultados do exame são apresentados em dois índices principais:


T-Score

Compara a densidade óssea com a de um adulto jovem saudável.


Acima de -1,0: normal


Entre -1,0 e -2,5: osteopenia (baixa densidade óssea)


Abaixo de -2,5: osteoporose


Z-Score

Compara com pessoas da mesma idade, sexo e etnia. É mais usado em pacientes jovens ou fora dos perfis convencionais.


Esses dados ajudam o médico a entender se existe risco de fraturas e definir o tratamento mais adequado.


O exame dói ou causa desconforto?


Não. A densitometria é
completamente indolor e não invasiva. Basta permanecer deitado e imóvel por alguns minutos. Não há agulhas, injeções ou qualquer preparo especial.


Cuidados e contraindicações


A densitometria é segura para a maioria das pessoas, mas em algumas situações é preciso adiar o exame:


  • Gestantes (a menos que haja recomendação médica específica)
  • Pacientes que fizeram exames com contraste iodado ou cintilografia nos últimos 7 dias
  • Pessoas com próteses metálicas que interfiram na leitura da imagem


Com que frequência devo fazer a densitometria?


A periodicidade do exame varia de acordo com o perfil de risco:


  • A cada 1 a 2 anos, em pacientes com osteopenia ou osteoporose.
  • A cada 2 anos, em pessoas sob vigilância médica por fatores de risco.
  • Com intervalos menores, quando há necessidade clínica de acompanhamento mais próximo.


A decisão deve sempre partir da avaliação médica individual. Se você faz parte de algum grupo de risco ou tem dúvidas sobre sua saúde óssea, converse com um médico e avalie se é o momento de fazer a densitometria.


Perguntas relacionadas


  • Quais doenças podem ser detectadas pela densitometria óssea?

    A densitometria óssea é usada principalmente para diagnosticar osteopenia e osteoporose, mas também pode indicar risco de fraturas e acompanhar doenças que afetam a densidade óssea, como osteomalácia e alterações por uso prolongado de corticoides.


  • Para que serve o exame de densitometria óssea?

    O exame avalia a densidade mineral dos ossos, permitindo identificar perda óssea precoce, estimar o risco de fraturas e acompanhar a eficácia de tratamentos contra osteoporose.


  • Quando a densitometria óssea é indicada?

    A densitometria óssea é indicada para avaliar o risco de osteoporose e fraturas, especialmente em mulheres acima dos 65 anos, homens a partir dos 70 e pessoas com fatores de risco.


  • Quando é necessário fazer densitometria óssea?

    O exame é necessário quando há suspeita de perda óssea, histórico familiar de osteoporose, uso prolongado de corticoides, menopausa precoce ou fraturas de baixo impacto.


  • O que o exame densitometria óssea mostra?

    A densitometria óssea mede a densidade mineral dos ossos, indicando se há osteopenia, osteoporose ou risco aumentado de fraturas, mesmo antes de sintomas.


  • Quais doenças a densitometria óssea detecta?

    Detecta principalmente osteopenia e osteoporose, além de ajudar no acompanhamento de doenças metabólicas ósseas e avaliação de risco de fraturas.

  • A densitometria óssea pode detectar câncer nos ossos?

    Não. O exame não é indicado para diagnóstico de câncer ósseo, pois avalia apenas a densidade mineral óssea. Outras técnicas de imagem são mais adequadas nesses casos.


  • Qual o preparo para fazer o exame densitometria óssea?

    O preparo inclui evitar suplementos de cálcio por 24 horas antes do exame e informar se realizou exames com contraste recentemente. Não é necessário jejum.

  • Precisa de jejum para fazer densitometria óssea?

    Não. O exame pode ser realizado em qualquer horário do dia e não exige jejum.


  • O que não pode comer para fazer densitometria óssea?

    Evite apenas suplementos de cálcio ou alimentos ricos nesse mineral no dia do exame, pois podem interferir na precisão dos resultados.


  • Qual a melhor roupa para fazer densitometria óssea?

    Use roupas leves e confortáveis, sem botões, zíperes ou partes metálicas. Evite acessórios como cintos e bijuterias.


  • Precisa tirar a roupa para fazer o exame de densitometria óssea?

    Não é necessário tirar toda a roupa, apenas remover peças com metais ou acessórios que possam interferir nas imagens.


  • Quanto tempo dura o exame de densitometria óssea?

    O exame dura cerca de 15 a 20 minutos, é indolor e feito de forma rápida e segura.

  • Quais são os riscos da densitometria óssea?

    É um exame seguro, com baixíssima dose de radiação e praticamente sem riscos. Não é indicado apenas em gestantes, salvo exceções médicas.


  • Qual é o resultado normal de densitometria óssea?

    O resultado normal é um valor de T-score igual ou acima de -1, indicando boa densidade óssea e baixo risco de fraturas.


  • Qual é a diferença entre osteopenia e osteoporose na densitometria?

    A osteopenia representa uma perda óssea moderada (T-Score entre -1,0 e -2,5), enquanto a osteoporose indica uma perda mais acentuada (T-Score abaixo de -2,5), aumentando significativamente o risco de fraturas.

  • Quantas vezes por ano posso fazer a densitometria óssea?

    Em geral, o exame é repetido a cada 1 ou 2 anos, dependendo do risco e da necessidade de acompanhamento clínico. A frequência deve ser definida pelo médico.

  • Densitometria óssea detecta fraturas?

    O exame não é indicado para detectar fraturas diretamente, mas pode identificar perda óssea significativa que aumenta o risco de fraturas e justificar exames complementares, como radiografias.


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A densitometria óssea é um exame essencial para quem busca envelhecer com saúde, prevenindo fraturas e complicações da osteoporose antes que elas aconteçam.
Rápido, seguro e indolor, ele permite que médicos tomem decisões mais precisas sobre o cuidado com a saúde óssea de seus pacientes.


Se você tem fatores de risco ou dúvidas sobre sua densidade óssea,
converse com um médico e veja se é o momento certo para realizar o exame.


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